Quem são os catequistas mártires do Guiúa?

São 23 moçambicanos, homens, mulheres e crianças, que foram mortos quando se encontravam no Centro Catequético do Guiúa, na Diocese de Inhambane, para participarem num curso de formação de longa duração para famílias de catequistas.

Foi no dia 22 de Março de 1992 que foram mortos. Decorriam os últimos meses de uma guerra fratricida que devastava Moçambique. Esboçavam-se os primeiros sinais da vontade de reconciliação nacional. O país tentava emergir de um longo período de conflito, de trevas e provações. Confiante de que as conversações em curso em Roma para alcançar a paz iriam pôr fim à guerra, a diocese de Inhambane decidiu reabrir o Centro Catequético do Guiúa para a formação de famílias de catequistas.

Maria Titosse nasceu em Nhaduga, Distrito de Jangamo, em 1960

Foi baptizada na Igreja Metodista Livre. Era de estatura baixa e magra. Estava casada com Leonardo Joel, de quem teve três filhos. Mãe laboriosa, educadora dos filhos e piedosa.
Desejava entrar na Igreja Católica, pelo que frequentava a catequese para ser admitida solenemente com a Profissão de Fé. Frequentava a catequese junto com os catecúmenos do segundo ano. Tinha iniciado a catequese em 28 de Novembro de 1987. Era sua garante a senhora Laurenciana Jamisse. Foi sequestrada com a sua família no Centro Catequético e foi morta a 22 de Março de 1992 junto com o seu marido e os filhos Rita e Arlindo.