Foi lançado em Portugal um livro sobre os Mártires do Guiúa e sobre a Igreja ministerial de Moçambique. A obra, intitulada "Véu de Morte numa noite de Luar" é da autoria do P. Diamantino Antunes, director do Centro de Promoção Humana do Guiúa e tem prefácio de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto.
Foram feitas sessões de apresentação do livro intituladas "Outro Olhar sobre Moçambique" que contaram com a presença do professor Brazão Mazula, ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane.
a) Fundação:
Decreto de fundação do Seminário Menor Diocesano de São Lucas foi promulgado a 4 de Junho de 1993.
Decreto de fundação do Seminário Propedêutico Diocesano de São Lucas foi promulgado a 7 de Fevereiro de 2000.
Actualmente na Diocese de Inhambane funciona apenas o Seminário Propedêutico (11ª, 12ª e 13ª classe).
b) Condições para entrar no Seminário:
O vocacionado deve ter feito 2 anos de caminho vocacional na Paróquia.
Deve ser baptizado e se for possível também crismado. Deve exprimir sinais claros de disponibilidade ao presbiterado, aceitar a Comunidade educativa do Seminário, possuir uma personalidade equilibrada, ser moralmente honesto, a sua família deve aceitar a sua entrada no Seminário e estar disponível a acompanhá-lo, também economicamente, na sua formação, deve ter concluído com aproveitamento os níveis anteriores.
c) Documentos necessários:
O pedido do interessado dirigido ao Senhor Bispo;
A carta de pedido da Comunidade a recomendar o vocacionado;
A carta do Pároco a referendar o pedido da Comunidade;
A certidão de nascimento ou cópia autenticada do B.I.;
A certidão de Baptismo e do Crisma
A certidão de cada um dos níveis de escolaridade realizados (5ª e 7ª classe);
A declaração de classes intercalares feitas (8ª e 9ª classe);
A certidão da 10ª classe (caso entre para a 11ª classe);
A declaração da 11ª classe (caso entre para a 12ª classe);
O atestado médico de boa saúde;
O candidato que está em idade de recenseamento militar deve apresentar uma cópia do cartão de recenseamento
Depois de ter concluído o discernimento vocacional no Seminário Propedêutico, o seminarista continua a sua formação no Seminário Filosófico de Santo Agostinho (Matola) e em seguida no Seminário Teológico de São Pio X (Maputo).

Logo após a sua criação, com o recrudescimento da Guerra Civil (1978-1992), semeando a destruição e a morte, a Caritas Diocesana levou o socorro às vitimas da guerra (deslocados, mutilados, órfãos, viúvas, crianças desnutridas, etc. ...). O envolvimento da Caritas no socorro às vítimas da guerra e dos desastres naturais foi de tal maneira completo, que ela própria estruturou-se, ao nível diocesano e paroquial, para poder cumprir esta tarefa.
De 1992 a 1994, com a chegada da Paz, o país começou a viver um período de estabilidade política e militar. Consequentemente, a Caritas Diocesana deu por terminado o “Programa de Emergência”. Neste momento, a Caritas Diocesana, que tinha vindo trabalhando na “Emergência”, teve que se perguntar: “Agora que estamos num período com estabilidade, será que teremos cumprido a tarefa para a qual a Caritas Moçambicana foi criada?”.
Foi um período de repensamento. A Caritas Diocesana, em comunhão com a Caritas Moçambicana, teve de parar e reestudar a sua missão. Em 1999 a Caritas Moçambicana culmina esta fase com um programa que recebeu o nome de: “Processo Nacional Consultivo”, este programa foi um amplo processo de consulta às bases, dedicado tudo ele a repensar a Caritas, dando-lhe um novo rosto.
As principais conclusões deste processo e que hoje orientam a actividade da Caritas a nível nacional e diocesano são as seguintes:
1. A Caritas é a força motora da caridade, baseada na comunidade e que deve ser promotora do desenvolvimento integral do povo. Por isso deve ser animadora, promotora e coordenadora da prática da caridade, valorizando as iniciativas da base.
2. A Caritas é um órgão da Igreja Católica em Inhambane que anima a prática da caridade e coordena a suas actividades em vista à promoção integral do homem. Por meio da acção socio-caritativa, é proclamada eficazmente a Boa Nova, e constroi-se a Igreja como Reino de Deus.
3. Assim como não há pessoa sem coração, não há Igreja sem Caritas. A Caritas é como o coração da Igreja, porque ela com a sua actividade, manifesta a Boa Nova, e impulsiona a Pastoral Social da Igreja.
4. O trabalho da Caritas é ajudar as comunidades e os crentes a manifestar a vivência concreta de sua fé, através da prática da caridade organizada, promovendo a todos os níveis: a educação para a partilha e a promoção das pessoas humanas.
Projectos
As grandes prioridades definidas pela Diocese como acções da Caritas desde o ano 2004 são as seguintes:
a) Apoio a produção agrícola e todas as suas componentes, PRODUÇÃO, ESCOAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E PROCESSAMENTO.
b) Abastecimento de água.
c) Saúde comunitária e terapia verde (preservação das essências florestais medicinais)
d) Educação e formação não formal (formação direccionada a acção)
e) Criação de Auto-emprego e geração de renda